Congregação de São João Batista

A Congregação de São João Batista foi fundada em Angri, sul da Itália, pelo Santo Afonso Maria Fusco, em 26 de setembro de 1878. Atualmente, as Irmãs da Congregação de São João Batista, Irmãs Batistinas, estão presentes em 17 países: Itália, Estados Unidos, Brasil, Chile, Zâmbia, Índia, Filipinas, Malawi, África do Sul, Canadá, Polônia, Argentina, México, Madagascar, Coréia do Sul, Moldavia e Camarões.

As Irmãs Batistinas, ao longo de 131 anos de existência, vivificam na Igreja e na sociedade o projeto de seu Fundador, Padre Afonso Maria Fusco, fazendo o bem por meio da educação, promoção e evangelização de crianças, adolescentes, jovens e famílias, especialmente aqueles que se encontram em situação de risco.

A Congregação de São João Batista se estabeleceu no Brasil em 06 de outubro de 1939, na cidade de Itapecerica, em Minas Gerais. Nesta época cinco jovens Irmãs italianas iniciaram o empreendimento: Irmã Felice D’Amato, Irmã Agostina D’Amico, Irmã Ludovica Pancotto, Irmã Eufrosina Ciofani e Irmã Scolástica La Fratta.

Atualmente as obras da Congregação de São João Batista se estendem por Itapecerica-MG, Belo Horizonte-MG, Aparecida do Taboado-MS, Brasília-DF, Paranoá-DF, São Bernardo do Campo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Mandaguari-PR, Juatuba-MG e Ribeirão das Neves-MG.

Em escolas particulares, creches, espaços não escolares (atividades, projetos e oficinas que ocorrem em horário extra escolar com o objetivo de fortalecer a formação da personalidade de crianças e adolescentes de 05 a 18 anos), atividades paroquiais e hospital, as Irmãs Batistinas concretizam o sonho de seu Fundador, de fazer o BEM até mesmo com sua sombra.

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Santo Afonso Maria Fusco

Padre Afonso foi escolhido por Deus. Sua santidade teve início antes mesmo de nascer, com a profecia  feita pelo Padre Redentorista Francisco Saverio Peccorelli a seu pai, que disse:  “Tereis um filho, o chamareis Afonso, será sacerdote e repetirá a vida de Santo Afonso Maria de Liguori”, por isso o nome Afonso Maria Fusco.
Nasceu no dia 23 de março de 1839, na cidade italiana de Angri, em Salerno, e desde pequeno foi educado a amar a Deus e os princípios da vida cristã. De caráter manso, humilde, amável, sensível à oração e aos pobres… aos onze anos comunicou aos pais o desejo de se tornar sacerdote, “espontaneamente e apenas para servir a Deus e a Igreja”
No dia 29 de maio foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo de Salerno, Dom Antônio Salomone, entre a exultação de seus familiares e o entusiasmo do povo. Era zeloso em seu ministério e assíduo no serviço litúrgico e sacramental, além de se dedicar à evangelização do povo com uma pregação profunda, simples e eficaz…
Fazia tudo com amor e nutria no coração um antigo sonho do tempo de seminário:  “Sonhei com Jesus de Nazaré que me disse: “Afonso tu deves fundar um Instituto de Irmãs que chamarás do Nazareno e um orfanato masculino e feminino. O terreno já está pronto, tu deves somente construir. Apenas serás sacerdote deverás ocupar-te disso”.
Assim nascia o desejo de cumprir a missão que Jesus lhe havia revelado em sonho: fundar uma Congregação de Irmãs e um Orfanato. Foi o encontro com Madalena Caputo de Angri, mais tarde Irmã Crucifixa, desejosa de se consagrar a Deus na vida religiosa, que impulsionou Padre Afonso a acelerar a fundação da Congregação das Irmãs Batistinas do Nazareno, destinada à formação de religiosas dedicadas a uma vida de pobreza, de união com Deus, de caridade empenhada no cuidado e na instrução das órfãs pobres.
A casa recebeu o nome de Pequena Casa da Providência. Dirigia o Instituto com grande sabedoria, prudência e como um pai amoroso, numa época em que a instrução era privilégio de poucos. Não poupava esforços para dar às crianças uma vida serena, estudo e uma pequena profissão que os tornasse cidadãos honestos e cristãos convictos.
Sua vontade, ancorada na Divina Providência, na colaboração sábia e prudente da Irmã Crucifixa, no estímulo do amor a Deus e ao próximo, permitiram o rápido desenvolvimento da Obra e  impulsionaram a abertura de novas casas em outras regiões da Itália e rapidamente ele ganhou o título de padre dos pobres.
Padre Alfonso Maria Fusco morreu no dia 6 de fevereiro de 1910, causando forte comoção na população que o considerava o “Santo dos pobres”. Em 2001, o Papa João Paulo II, o proclamou beato exaltando seu exemplo de educador e de vida dedicada aos pobres e necessitados. Mas foi em 2016 que o Papa Francisco aprovou sua canonização. Sua santidade é celebrada em 16 de outubro de 2016.