Santo Afonso Maria Fusco

Padre Afonso foi escolhido por Deus. Sua santidade teve início antes mesmo de nascer, com a profecia  feita pelo Padre Redentorista Francisco Saverio Peccorelli a seu pai, que disse:  “Tereis um filho, o chamareis Afonso, será sacerdote e repetirá a vida de Santo Afonso Maria de Liguori”, por isso o nome Afonso Maria Fusco.
Nasceu no dia 23 de março de 1839, na cidade italiana de Angri, em Salerno, e desde pequeno foi educado a amar a Deus e os princípios da vida cristã. De caráter manso, humilde, amável, sensível à oração e aos pobres… aos onze anos comunicou aos pais o desejo de se tornar sacerdote, “espontaneamente e apenas para servir a Deus e a Igreja”
No dia 29 de maio foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo de Salerno, Dom Antônio Salomone, entre a exultação de seus familiares e o entusiasmo do povo. Era zeloso em seu ministério e assíduo no serviço litúrgico e sacramental, além de se dedicar à evangelização do povo com uma pregação profunda, simples e eficaz…
Fazia tudo com amor e nutria no coração um antigo sonho do tempo de seminário:  “Sonhei com Jesus de Nazaré que me disse: “Afonso tu deves fundar um Instituto de Irmãs que chamarás do Nazareno e um orfanato masculino e feminino. O terreno já está pronto, tu deves somente construir. Apenas serás sacerdote deverás ocupar-te disso”.
Assim nascia o desejo de cumprir a missão que Jesus lhe havia revelado em sonho: fundar uma Congregação de Irmãs e um Orfanato. Foi o encontro com Madalena Caputo de Angri, mais tarde Irmã Crucifixa, desejosa de se consagrar a Deus na vida religiosa, que impulsionou Padre Afonso a acelerar a fundação da Congregação das Irmãs Batistinas do Nazareno, destinada à formação de religiosas dedicadas a uma vida de pobreza, de união com Deus, de caridade empenhada no cuidado e na instrução das órfãs pobres.
A casa recebeu o nome de Pequena Casa da Providência. Dirigia o Instituto com grande sabedoria, prudência e como um pai amoroso, numa época em que a instrução era privilégio de poucos. Não poupava esforços para dar às crianças uma vida serena, estudo e uma pequena profissão que os tornasse cidadãos honestos e cristãos convictos.
Sua vontade, ancorada na Divina Providência, na colaboração sábia e prudente da Irmã Crucifixa, no estímulo do amor a Deus e ao próximo, permitiram o rápido desenvolvimento da Obra e  impulsionaram a abertura de novas casas em outras regiões da Itália e rapidamente ele ganhou o título de padre dos pobres.
Padre Alfonso Maria Fusco morreu no dia 6 de fevereiro de 1910, causando forte comoção na população que o considerava o “Santo dos pobres”. Em 2001, o Papa João Paulo II, o proclamou beato exaltando seu exemplo de educador e de vida dedicada aos pobres e necessitados. Mas foi em 2016 que o Papa Francisco aprovou sua canonização. Sua santidade é celebrada em 16 de outubro de 2016.