Há tempos a palavra criatividade tem sido muito valorizada. Ser criativo vai além de simplesmente criar algo. Envolve predisposição, desejo, estruturas mentais, movimentos corporais, ludicidade, planejamento, exercícios. As crianças, os jovens e adultos estão cada vez mais curiosos, conectados, atentos às informações que chegam por diversas linguagens. Isso favorece o desenvolvimento da habilidade de criação nas diversas experiências da vida, participando, propondo ideias, soluções, adaptações, olhares.

Em seu livro Psicologia da criatividade, ao descrever a influência do ambiente sobre a criatividade, Todd Lubart destaca a importância da família, da escola e do trabalho e afirma terem esses ambientes um papel chave na expressão criativa dos indivíduos.

A habilidade de criar favorece a autoestima. O espaço e o tempo podem interferir no exercício da criatividade, mas não a impede. Então… soluções criativas e alternativas diversas fazem parte da sua rotina em casa?

O contexto de isolamento social tem solicitado de todos a criatividade. Em qual momento ou situação você tem percebido seu maior potencial de criação? No entretenimento entre as crianças e os jovens, nos momentos das refeições, nas explicações diante das dúvidas e inseguranças, na hora de dormir, nos momentos home office, nas plataformas educacionais ou em outros momentos do dia a dia em casa?

Como ainda não sabemos por quanto tempo essa situação de isolamento social será mantida, como podemos agir para que a habilidade faça parte de nossas vidas e da vida de nossos filhos, agora e após este período?  

  • Estudar nunca foi tão importante. Mantenha-se atento às novas práticas tecnológicas, mas também às receitas simples de entretenimento e de criação que perpassam gerações e culturas.

  • Programe-se para a socialização de novidades no decorrer das semanas. Não desperdice muitas ideias em poucos dias.

 

  • Sente-se com os filhos e viaje virtualmente por belos cenários. Há imagens maravilhosas que nem sempre paramos para contemplar. Use a tecnologia, tão disseminada nesses tempos, para conhecer museus, castelos, paisagens naturais e história.

  • Reflita sobre o que você normalmente não direciona o olhar. Pergunte-se o porquê. Apenas por falta de interesse, ou por que há um desafio de compreensão pessoal que lhe parece distante demais? E assim, talvez melhor se manter numa zona de conforto?  Quantas oportunidades podem estar passando despercebidas?

  • Ser criativo é apropriar-se de conhecimentos. É redirecionar olhares, dar poder à mente e às mãos. É surpreender-se. E quem não gosta de ser surpreendido com seu próprio potencial? É uma sensação que você e as pessoas ao seu redor merecem experimentar. Pense nisso.

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